Pedro Francisco de Britto,
desencarnado em 1º de janeiro de 1993
aos 71 anos de idade
Iraci Mola de Britto,
desencarnada em 5 de novembro de 1974,
aos 48 anos de idade
DOLORES da Silva Mola
Nascida aos 6 de outubro de 1889
Desencarnada aos 22 de setembro de 1944
A INSTITUIÇÃO
Pequeno histórico da Fraternidade Irmã Dolores
No ano de 1963, reunia-se na residência do sr. Pedro Francisco de Britto e sua esposa Iraci Mola de Britto, rua Roberto Morel, nº 30, Vila Ema, São Paulo, um grupo de médiuns para realização de trabalhos mediúnicos, às segundas-feiras, à noite. Faziam parte do grupo, naquele primeiro ano: o sr. Pedro, sra. Iraci, sua irmã, Angelina Mola, Astor, seu esposo, Iolanda Hungaro da Silva e a sra. Aparecida, de sobrenome desconhecido, que residia no Bairro da Liberdade aqui em Sao Paulo. E era médium inconsciente e ajudou bastante naqueles primeiros tempos de trabalho.
A sra. Iraci admirava muito o espírito Eurípedes de Barsanulfo, ela queria fundar um centro espírita, dando-lhe o nome do trabalhador mineiro. Mais tarde, chegou-se à conclusão de que se deveria homenagear o Espírito Dolores da Silva Mola, mãe da sra. Iraci e sua mentora, que vinha há muito tempo realizando trabalho em benefício daqueles que procuravam a casa. Em 1964, começaram fazer parte do grupo mediúnico: Joaquim Soares (Juca), Sonia Maria de Britto (filha do casal), Geraldo Sergio Sarro Frésca.
Reuniram-se ao grupo Sander Salles Leite e Reinaldo Rubens Comotti que já frequentavam a residência participando do Evangelho no Lar desde 1963.
O sr. Pedro era estudioso da Doutrina Espírita, havia feito curso de médiuns durante quatro anos na sede da FEESP, e incentivava os mais jovens para o estudo do Espiritismo. Desde o início, a FID primou pelos ensinamentos das obras básicas de Allan Kardec, procurando impedir a introdução de teorias não condizentes com a Doutrina dos Espíritos, tais como: Pesquisa de vidas passadas, Cromoterapia e outras práticas estranhas aos ensinamentos do codificador.
O grupo começou a crescer, muitas pessoas procuravam a sra. Iraci, eram atraídas por sua mediunidade e ajuda fraterna. Ela recebia o espírito de sua mãe, Irmã Dolores que aplicava passes e dava conselhos edificantes. O ambiente começou a ficar inadequado para atender as pessoas doentes e perturbadas que chegavam procurando ajuda. O casal Britto entendeu que o melhor caminho para receber os que chegavam seria constituir, formalmente, uma Instituição, um centro espírita, independente, desvinculado da residência.
Em 1965, o sr. Pedro convidou alguns amigos que já participavam das reuniões para a formação de uma Diretoria que ficou assim composta: Presidente, Pedro Francisco de Britto (idade: 43); Vice-presidente, Joaquim Soares (Juca-idade: 29); 1º Secretário, Sander Salles Leite (idade: 21); 2º Secretário, Reinaldo Rubens Comotti (idade:19); 1º Tesoureiro, Geraldo Sergio Sarro Fresca (idade: 19); 2ª Tesoureira, Iolanda Húngaro da Silva (idade: 23) e Fiscal Geral, Iraci Mola de Britto (idade: 39).
Solucionados os problemas burocráticos necessários à fundação de um centro espírita, tais como modelo de ata de fundação, livro de atas, modelo de estatuto, modelos de Livro Caixa, recibos, etc, o Sr. Pedro convidou todos os frequentadores daquelas reuniões para se reunirem em Assembleia Geral e no dia 18 de setembro de 1965, às 19 horas, em sua residência, após a exposição de motivos, o plenário indicou Sander Salles Leite para secretariar a assembleia. O Sr. Pedro, então, fez a apresentação do estatuto que regeria os destinos da nova instituição, apresentou os diretores que deveriam ser eleitos e empossados, bem como proposta de gestão voltada para prática da Doutrina Espírita, segundo a codificação de Allan Kardec e demais atividades a serem exercidas. A Assembleia aprova por unanimidade, e após a lavratura da ata pelo secretário da assembleia, concretiza-se a fundação da Fraternidade Irmã Dolores, nome dado em homenagem a mentora espiritual Dolores Mola, nascida em 06 de outubro de 1889 e desencarnada em 22 de setembro de 1944.
Deve ficar registrado que juntamente com essa diretoria eleita, passou a funcionar também o Departamento de Evangelização Infantil, sob os cuidados de Maria Lucia de Britto, filha do Sr. Pedro e cujo nome não ficou registrado naquela ata por ser ela, na ocasião, menor de idade (14 anos).
O nome Fraternidade é uma alusão a necessária forma de convivência entre as pessoas, segundo os preceitos do Evangelho, independente de suas crenças pessoais, sexo, raça ou condição social.
Tão logo decidiu-se pela fundação da FID, foi feita uma rifa do livro "Paulo e Estêvão" com o objetivo de angariar fundos para o registro da documentação da Entidade e comprar material destinado à construção da casa, que teve início no dia 26 de setembro de 1965, e foi inaugurada no dia 22 de fevereiro de 1966. Deu-se a inauguração com uma palestra proferida pela sra. Meire Aparecida Camargo, Maestrina do Coral da Federação Espírita de São Paulo. Em seguida, foi apresentada pelo próprio grupo de diretores e ainda Maria Lúcia de Britto a peça ,"Ternura" de Neio Lúcio, do livro : "Água Viva", psicografia de Chico Xavier, adaptada e dirigida por Sander S. Leite, que cuidou também da maquiagem e o figurino ficou a cargo de Iolanda H. da Silva.
Outros eventos foram realizados como "Feiras de livros espíritas "em prol do trabalho social que foi feito durante anos. Várias famílias foram atendidas com uma cesta de alimentos, mensalmente, alguns remédios por elas requisitados foram comprados mediante receita médica pela FID, que também ajudou a construir duas pequenas casas para famílias muito necessitadas.
O trabalho continuou com afinco até 1984, quando foi lançada oficialmente a campanha da Nova Sede, coordenada por Sander S. Leite, responsável inclusive pela distribuição de carnês bancários a quem quisesse colaborar.
Havia, no momento, um grupo muito forte, motivado e comprometido com a tarefa, por isso a obra se concretizou. Em 1986, em assembleia extraordinária, Sander apresentou a maquete do prédio, feita por ele, de acordo com o projeto do arquiteto espírita Ciro Pirondi, posteriormente alterado para o atual, conforme solicitação nossa. O projeto estrutural é de Joaquim Soares. Muitos bazares e festas do sorvete foram realizadas nos pátios das escolas estaduais: Américo de Moura, Stephan Zweig e Joy Arruda em prol da construção. O Sr. Pedro Salles Leite, então diretor de Patrimônio, acompanhou o trabalho da construção, compra de materiais e outros serviços, estando sempre presente. Daniel Saes foi também um colaborador nos serviços tais como acabamento das escadas de acesso aos mezaninos e execução de todo o serviço de caixilharia para vidros e janelas do prédio. Outra pessoa grata é o Sr. Luís Messias, que cooperou bastante, financeiramente, amigo da família de Ancila Escolástica Rodrigues, colaboradora que muito tem feito durante todos estes anos.
Momento que não pode ser esquecido é aquele da realização do primeiro bazar na Nova Sede, ainda em construção, já coberta, propiciando proventos para a continuidade do projeto. Todas as fotos disponíveis desde a peça teatral da primeira sede, bem como as comemorativas da inauguração da Sede Nova em 1991, foram arquivadas como documentos históricos da FID.
A sra. Iraci admirava muito o espírito, Eurípedes de Barsanulfo, ela queria fundar um centro espírita, dando-lhe o nome do trabalhador mineiro. Mais tarde, chegou-se à conclusão de que se deveria homenagear a Irmã Dolores Mola, mãe da sra. Iraci, sua mentora, que vinha há muito tempo realizando trabalho em benefício daqueles que procuravam a casa.
Em 1964, começaram a fazer parte do grupo mediúnico: Joaquim Soares, Sônia Maria de Britto, filha do casal Britto, e Geraldo Sergio Sarro Fresca que trouxe os outros quatro membros que fizeram parte da Primeira Diretoria da FID - Iolanda, Joaquim, Sander e Reinaldo Rubens Comotti.
O nome Fraternidade é uma alusão a necessária forma de convivência entre as pessoas, segundo os preceitos do Evangelho, independente de suas crenças pessoais, sexo, raça ou condição social.
Tão logo decidiu-se pela fundação da FID, foi feita uma rifa do livro "Paulo e Estêvão" com o objetivo de angariar fundos para o registro da documentação da Entidade e comprar material destinado à construção da casa, que teve início no dia 26 de setembro de 1965, e foi inaugurada no dia 22 de fevereiro de 1966. Deu-se a inauguração com uma palestra proferida pela sra. Meire Aparecida Camargo, Maestrina do Coral da Federação Espírita de São Paulo. Em seguida, foi apresentada pelo próprio grupo de diretores e ainda Maria Lúcia de Britto a peça ,"Ternura" de Neio Lúcio, do livro : "Água Viva", psicografia de Chico Xavier, adaptada e dirigida por Sander S. Leite, que cuidou também da maquiagem, o figurino ficou a cargo de Iolanda H.da Silva
Outros eventos foram realizados como "Feiras de livros espíritas "em prol do trabalho social que foi feito durante anos. Várias famílias foram atendidas com uma cesta de alimentos, mensalmente, alguns remédios por elas requisitados foram comprados mediante receita médica pela FID, que também ajudou a construir duas pequenas casas para famílias muito necessitadas.
O trabalho continuou com afinco até 1984, quando foi lançada oficialmente a campanha da Nova Sede, coordenada por Sander S. Leite, responsável inclusive pela distribuição de carnês bancários a quem quisesse colaborar. Havia, no momento, um grupo muito forte, motivado e comprometido com a tarefa, por isso a obra se concretizou. Em 1986, em assembleia extraordinária, Sander apresentou a maquete do prédio, feita por ele, de acordo com o projeto do arquiteto espírita Ciro Pirondi, posteriormente alterado para o atual, conforme solicitação nossa. O projeto estrutural é de Joaquim Soares. Muitos bazares e festas do sorvete foram realizadas nos pátios das escolas estaduais: Américo de Moura, Stephan Zweig e Joy Arruda em prol da construção. O Sr. Pedro Salles Leite, então diretor de Patrimônio, acompanhou o trabalho da construção, compra de materiais e outros serviços, estando sempre presente. Daniel Saes foi também um colaborador nos serviços tais como acabamento das escadas de acesso aos mezaninos e execução de todo o serviço de caixilharia para vidros e janelas do prédio. Outra pessoa grata é o Sr. Luís Messias, que cooperou bastante, financeiramente, amigo da família de Ancila Escolástica Rodrigues, colaboradora que muito tem feito durante todos estes anos.
Momento que não pode ser esquecido é aquele da realização do primeiro bazar na Nova Sede, ainda em construção, já coberta, propiciando proventos para a continuidade do projeto. Todas as fotos disponíveis desde a peça teatral da primeira sede, bem como as comemorativas da inauguração da Sede Nova em 1991, foram arquivadas como documentos históricos da FID.
O trabalho de Evangelização Infantil sempre foi realizado pela casa. Grupos de jovens compuseram a Mocidade Espírita Vicente Peres que se reunia para estudar a Doutrina Espirita e ajudar nos eventos em prol da arrecadação de fundos. O Sr. Vicente Peres foi um trabalhador muito querido pelos jovens, graças ao apoio que lhes dava, e admirado pela mediunidade de vidência. A lembrança de seu desencarne por acidente de trânsito- atropelamento- levou os jovens a escolha de seu nome para a Mocidade Espírita. Os diretores da FID participaram, ativamente, durante muitos anos, da USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de S. Paulo, fazendo parte da Diretoria, elaborando Estatutos, apostilas, assumindo Departamentos, proferindo palestras por todo o Estado de S. Paulo, convidando companheiros de outras casas espíritas para troca de conhecimentos. Durante anos, foi realizado um trabalho educativo através de uma palestra por mês com o tema: "Pais os maiores Educadores".
Dos primeiros diretores fundadores, desencarnaram Pedro Francisco de Britto, Iraci Mola de Britto, Iolanda Húngaro da Silva e Joaquim Soares, permanecendo na ativa até a presente data - fevereiro de 2024 - o Sander.
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